domingo, 25 de abril de 2010

Dois Perdidos no Mercado Mundo Mix


Gosto muito de assuntos ligados à moda. Comprar roupas é comigo mesmo. Sou como aquelas compradoras compulsivas: tenho roupas que nunca usei, mas quando vejo aquela peça tentadora me olhando na vitrine... não tem jeito! Meu namorido já é mais tranquilão, no mês passado ele me chamou para ajudá-lo a escolher roupas novas e dar uma renovada no guarda-roupa. Para ele foi quase uma tortura, mas resistiu bravamente e experimentou muitas e muitas coisas que o deixaram ainda mais gato, para minha total satisfação... de bobo eu não tenho nada...

Depois de ver um show sensacional do Depeche Mode e um Top Top sobre saídas do armário na MTV, convidei meu gato para irmos ao Mercado Mundo Mix, que acontece neste final de semana aqui em SP. Para quem não conhece, é uma espécie de feira de moda alternativa, na qual estilistas e produtores de moda expõem e comercializam seus trabalhos. Paralelo a isso, sempre ocorrem exposições de arte, desfiles, performances, concursos, apresentação de DJs etc. Esta edição ocorreu no Club Holms, na Avenida Paulista.

Chegamos lá no começo da noite, depois de muito rodar até encontrar um lugar para deixar a moto. Quem anda de moto em SP sabe que poucos estacionamentos aceitam este tipo de veículo, e são pouquíssimas as ruas – a exceção do bom e velho Centro Velho – em que há espaço destinado às motocas.

Ao entrarmos no Mix, um cheiro insuportável de tinta tomou conta das nossas narinas. Logo depois, descobrimos a origem: grafiteiros faziam demonstrações de sua arte, num palco colocado à frente do salão. Observação importante: nada contra o grafite, mas que a organização pense duas vezes antes de colocar a demonstração ao vivo, em um ambiente fechado. Nossa rinite alérgica agradece.

Este detalhe olfativo prejudicou bastante nossa permanência no local, então tivemos de ver rapidinho o que os estandes expunham. A grande maioria era dedicada à moda feminina, roupas e acessórios, o que não é nosso interesse, pelo menos não como consumidores. Na parte masculina propriamente dita, podemos adiantar por aqui: os coletes estão em alta! Quase todas as marcas traziam peças no estilo. Vale uma boa mergulhada no guarda-roupa do avô ou uma ida a brechós para encontrar peças interessantes e compor um look cafajeste com estilo.
Outra coisa que parece que vai pegar é a tal calça saruel. Eu acho medonha, quem usa ostenta um ar de “minha fralda geriátrica está cheia”. Até agora não vi alguma que ficasse bem em quem usasse, seja homem ou mulher.

Ficamos por lá pouco mais de meia hora, mas deu pra ver tudo o que estava rolando. Boas idéias, outras discutíveis, mas é pra isso que serve este tipo de evento. E saímos de lá com vontade de ressuscitar nosso velho projeto de lançar uma linha de camisetas e acessórios. Começamos a amadurecer a idéia, mas acabamos deixando de lado devido ao nosso excesso de idéias (que acabam engavetadas). Já temos muitas estampas prontas, e não encontramos nada parecido por lá. Quem sabe na próxima edição não estaremos do outro lado do balcão?

3 Comentários:

Wans disse...

Saudades da época em que MMM rolava nos galpões da barra Funda. A entrada era gratuita e as idéias mais inovadoras. Se bem que na época, não rolava tantas feiras alternativas como rola hoje. Mas o processo se desgastou e não me interessei por nada quando fui visitar a tual na Av. paulista.
Se rolar de vcs estarem do outro lado do balcão, não deixe de avisar, ok?

bj

Anônimo disse...

Por favor números grandes de camisetas, lembre-se dos gordinhos que tb querem estilo e moda. SrLitinho | Natal-RN

Alexandre Willer Melo disse...

concordo com o wans..
lembro que bem no começao era na augusta, nuns cafofos...
mas, se fizerem mesmo, adoraria ajudar e SIM: LEMBREM-SE DOS GORDINHOS!!!!

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