Cinegay: O Talentoso Ripley

O Talentoso Ripley é um dos meus filmes preferidos de todos os tempos. Top 10 absoluto na minha lista pessoal, um daqueles com lugar cativo na estante, mesmo que eu jamais volte a assistir. Baseado no livro de mesmo nome da escritora Patricia Highsmith (lésbica assumida), embora não tenha sido a primeira vez que a obra foi adaptada às telonas (a primeira versão, de 1959, que recebeu o nome de "O sol por testemunha" foi dirigida por René Clémente e tinha Alain Delon no papel principal), é sem dúvida alguma a mais fiel ao texto original.
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Se no primeiro filme praticamente toda a carga homossexual do Ripley foi tirada do personagem, na versão de 1999, dirigida por Anthony Minghella, está tudo lá, sem medo de ser feliz... é claro que resumir o filme ao lado gay da força é errado, mas deixá-lo de lado é uma opção igualmente infeliz. De modo geral, não gosto muito dos filmes em que a homossexualidade é o foco e único assunto, prefiro aqueles em que ela aparece, mas há uma história além dela para ser contada.
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Há outros filmes com a figura de Ripley, entre eles "O Amigo Americano" (do alemão Wim Wenders) mas nenhum deles me agradou tanto quanto este. Tom Ripley (interpretado por Matt Damon) é um daqueles personagens cheios de nuances, ao mesmo tempo vilão e herói, um golpista sem escrúpulos e um cara sensível, capaz de amar e odiar a mesma pessoa com igual intensidade.
Há outros filmes com a figura de Ripley, entre eles "O Amigo Americano" (do alemão Wim Wenders) mas nenhum deles me agradou tanto quanto este. Tom Ripley (interpretado por Matt Damon) é um daqueles personagens cheios de nuances, ao mesmo tempo vilão e herói, um golpista sem escrúpulos e um cara sensível, capaz de amar e odiar a mesma pessoa com igual intensidade.
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Sem entregar muito do filme, ele conta a história de Ripley, um jovem mandado à Itália para trazer de volta o filho de um empresário. Lá chegando, ele se torna amigo do cara (interpretado por Jude Law), e mais do que isso, passa a se interessar não só pela vida de playboy que ele leva, mas pelo cara em si. Contar mais estraga a surpresa, já que o roteiro é muito bom. Cai um pouquinho no final (se comparado ao livro), mas ainda assim é um zilhão de vezes melhor do que a média dos filmes de hoje.
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Fiquem com um clipe da trilha sonora do filme, a canção My Funny Valentine, cantada pelo próprio Matt Damon. Pena que a edição do clipe deu uma escamoteada e não deixe claro para quem ele está cantando a música...
Fiquem com um clipe da trilha sonora do filme, a canção My Funny Valentine, cantada pelo próprio Matt Damon. Pena que a edição do clipe deu uma escamoteada e não deixe claro para quem ele está cantando a música...
A trilha sonora toda é muito boa - também está na minha estante - tem Sinéad O'Connor, Charlie Parker, Miles Davis, Dizzy Gilespie...
Também adoro esse filme. Mas foi feito numa época em que os atores não arriscavam mais. Tom Hanks não beijou Antonio Bandeiras em Philadelfia e Mat Damon tb estava muito contido. A cena da banheira é maravilhosa!
Assisti 2 x.
Muito, muito bom.
Abraços.
Junior.
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