A Festa Nunca Termina!

Em primeiro lugar, quero aqui agradecer em nosso nome a todos os leitores do blog que mandaram mensagens nos parabenizando pelo aniversário. Obrigado mesmo! E mantemos os votos de que todos possam passar por algo assim: YES, WE CAN!

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É claro que fomos comemorar, e é claro que os detalhes mais picantes ficarão de fora deste relato... mas saibam que comemoramos muito, se é que vocês me entendem... Nem bebemos tanto – comparado com a nossa média histórica – mas os efeitos da ressaca se fizeram presentes hoje de manhã. .. e ainda estou com cara de zumbi , pois não consigo dormir direito com a mente girando psicodelicamente graças aos efeitos etílicos e o calorão que – viva o Aquecimento Global! – felizmente tem feito aqui em São Paulo. É ruim pra dormir, mas é ótimo quando estou acordado... mas já estou divagando!

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No sábado choveu praticamente a noite inteira, então não pudemos sair flanando muito, tivemos de nos enfurnar num boteco e dar sequência ao ritual de abastecimento sagrado de todo sábado... Os bares estavam meio vazios, espero que não seja sintoma de um problema do qual tratarei esta semana por aqui.

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Como não era uma noite comum, abrimos algumas exceções: comi até a carne de porco, num sábado!, para espanto do maridão que vive me lembrando do meu sangue judeu...rs... Mas a nota inusitada da noite foi lá pelas 23h, quando o maridão – já com a dose alcoólica necessária no sangue, sugeriu que fizéssemos algo imprevisto. (não, não sugeriu uma terceira pessoa, pois aí hoje vocês teriam um casal a menos na internet). O que ele disse foi?

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"Vamos ao ABC Bailão?"

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Eu fiquei surpreso, é claro. Depois da nossa única passagem por lá (aqui), eu achava que não voltaríamos tão cedo. É claro que eu topei , e lá fomos nós. Desta vez já sabíamos o que nos esperava, e acho que isso ajudou bastante. É sempre mais fácil quando a gente não é mais virgem...

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Pra quem não sabe, o ABC Bailão é uma balada freqüentada basicamente por gays acima de 40 anos – sendo que boa parte já passou dos 60. No começo você estranha a cena e fica imaginando quantos deles levam uma vida dupla. Depois você desencana. Estamos bem abaixo desta faixa etária, e por uma boa parte da noite éramos os mais jovens por lá. Depois o público deu uma misturada boa, e já poderíamos ser chamados de tiozinhos por alguns presentes.

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Desta vez a gente se divertiu bem mais, dançamos bastante, literalmente de tudo, do pop ao vanerão, passando pelos anos 80 e até por coisas que eu dancei sem nem entender o que era, já que nossa intenção era apenas nos divertir. Definitivamente, não vá ao local com a mentalidade de balada. Não é, embora se pareça com uma. Se você vai esperando uma festa de turma, um "bailão", funciona mais.

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Aqui fica uma crítica séria (sim, também sabemos falar sério): o pessoal que administra baladas precisa saber que existe um limite seguro de lotação de uma casa noturna. Ontem tivemos muita dificuldade para sair. Chegar à saída foi uma Via Crucis! E num local como o ABC Bailão, freqüentado por um público mais velho, o desconforto ainda fica maior e prejudica até numa eventual emergência. É chato estar num lugar vazio, mas é ainda pior ser esmagado e não poder nem dançar sem dar cotoveladas nos outros. O pessoal que estava perto de nós dois levou boas cotoveladas, chutes e esbarrões, e juro pras vocês que não foi homofobia da nossa parte...

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Rimos muito, suamos horrores, dançamos, namoramos, aproveitamos bem nossa noite, sem parar um segundo para descansar. Por conta do calor e da lotação infernal do lugar, que é bem pequeno, decidimos ir embora. A chuva já havia passado e pudemos caminhar pelo Centrão, aproveitando o começo do nosso novo ano juntos...

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E já prorrogamos nosso contrato matrimonial por mais um ano...