Dois Perdidos no Musical "Hedwig e a Escada Enfurecida"
Final de semana corrido, semana igualmente hardcore. Deve ser influência do Rock in Rio. Por falar em rock, neste sabadão fomos ver o musical "Hedwig e o Centímetro Enfurecido", em cartaz no Teatro Nair Belo, aqui em Sampa. A peça conta a história da ‘internacionalmente ignorada" transexual Hedwig (nascido Hansel), cantora de rock nascida em Berlim, vítima de um erro médico numa cirurgia de mudança de sexo, que a deixa com o tal “centímetro enfurecido”.
Só uma palavra é capaz de descrever o espetáculo: sensacional!
Vocês sabem que eu sou megafã do filme, já escrevi umas 500 mil vezes sobre ele aqui no blog, mas, acreditem, maridão nunca o viu! Então combinamos que ele iria ver a peça antes de ter visto o longa (me refiro ao filme, tá?), assim saberíamos se ela funciona para um "leigo" sem qualquer expectativa.
E funciona! Ele saiu de lá extasiado com a qualidade do texto da peça e, principalmente, pelo talento dos atores/cantores. O elenco é maravilhoso, e merece ter seu nome destacado aqui: Pierre Baitelli, Felipe Carvalhido e Eline Porto! Vocês "ruleiam" muito! Todo mundo está bem na peça, mas maridão ficou de queixo caído com a voz da garota (que na peça faz o papel "masculino"). A ideia de colocar dois "Hedwig" ao mesmo tempo em cena foi um achado, e a sintonia entre os atores é perfeita. A adaptação do texto dá margem a algumas piadas locais, que criam um clima de identidade com o público.
O cenário é simples, como deveria ser, já que o importante em cena são os atores e a banda, que toca muuuuuuuuuito! Tenho certeza de que quem estava ali vivenciou um clima de rock que o festival lá no Rio de Janeiro não vai dar conta de alcançar.
Se você estiver em SP e tiver bom gosto, vá ver a peça. Se não gostar, o suicídio está aí, é só experimentar, pois o mundo não precisa de gente tão de mal com a vida roubando o que resta do nosso oxigênio.
Ps. e a escada? O toque inusitado da noite: maridão comenta sobre seu momento Scarlett O'Hara ao descer as escadarias que dão acesso ao teatro, quando a moça loira que estava à minha frente simplesmente capota e cai rolando pelas escadas. Lá embaixo, fica imóvel. Pânico total, até que o bombeiro chega e a salva... maridão acha que foi de propósito, mas eu prefiro acreditar que foi acidente. Em todo caso, espero que ela esteja bem.
Ps2. Podem continuar com as perguntas, as que foram feitas já estão pra lá de anotadas e serão respondidas do Paredão DPNN da semana!
7 Comentários:
"Se não gostar, o suicídio está aí"
O.O
Ah, como eu queria ver essa peça. Nem o filme eu vi (na verdade, sequer o achei quando o procurei), sei que todo mundo elogia horrores... Um dia eu consigo.
Quem dera essas peças viessem aqui pra cidade, estamos precisando de cultura aqui, olha... Hugs for ya!
Olha, de tanto vocês falarem, eu vou assistir ao filme. Porque a peça eu não posso ver mesmo, moro em outro estado... mas tenho certeza que é de qualidade, afinal, espetáculos para o teatro costumam ser grandiosos. Pelo menos eu AMEI O médico e O monstro ;p
Ansioso para o paredãããããooo
abraços
Parece ser muito bom :)
Obrigado pelas palavras e pela divulgação tão entusiasmada da peça! Esta mais do que convidada a ir de novo.
Obrigado mais uma vez,um beijo.Diego Andrade baterista do Hedwig!
Tô muito afim de ver... mas em BH como faz??
DOCARALEO NÉ?
muito PHoda
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