terça-feira, 18 de maio de 2010

Heart and soul : 30 anos sem Ian Curtis

“Existence well what does it matter?I exist on the best terms I can.
The past is now part of my future... the present is well out of hand.
Heart and soul, one will burn.” (Joy Division - Heart & Soul)

Hoje faz exatos 30 anos que o mundo perdia um dos seus mais promissores artistas: no dia 18 de maio de 1980, morria, enforcado em sua casa, Ian Curtis, vocalista do Joy Division.

O grupo sempre foi um dos meus favoritos, desde que comecei a tomar gosto pela música. Impossível não gostar daquele som do baixo que se destacava acima da guitarra, a bateria meio sincopada, mas que soava totalmente diversa das outras bandas, o teclado surgindo para dar um clima ainda mais viajante. Mas o grande destaque era mesmo o vocalista. Aquela voz que lembrava uma mistura de Renato Russo, Iggy Pop e Leonard Cohen, aquele timbre tão característico, uma maneira estranha, dolorida de cantar. E as letras, então! Profundas, reflexivas, mas sem um pingo de autopiedade, sem aquela choradeira típica de adolescente que se acha poeta (como eu era, é claro).


Quando conheci o Joy Division, como boa parte de seus fãs, a banda nem existia mais. Isso foi lá pelo meio da década de 80, quando o New Order já se recuperara totalmente da morte de Ian e despontava como um dos grandes nomes do pop mundial. Não sei dizer se gosto mais do Joy Division ou do New Order. Acho que dá empate técnico, com ligeira vantagem para o New Order.


Não vou recontar aqui a história dos grupos citados, nem do Ian Curtis. Há uma boa quantidade de informações pela internet, além de dois excelentes filmes, absolutamente imperdíveis, que narram tudo de forma bem mais bacana: Control (2007) e 24 Hours Party People – A Festa Nunca Termina (2002). Além disso, foram lançado nos cinemas e em DVD (até mesmo aqui no Brasil) os documentários New Order Story (1993) e Joy Division (2007). Ambos também estão disponíveis naqueles sites que vocês conhecem bem...

Para terimnar, uma das (na minha opinião) mais belas regravações do clássico “Love will tear us apart”, pra cortar os pulsos com a caixinha do CD, ou se enforcar com o fio do mouse, de tão triste:

5 Comentários:

RICARDO AGUIEIRAS disse...

Ótima dica! confesso que não conheço muito o Ian Curtis, mas agora, depois desse belo post, vou atrás. Quanto ao Ney.... bem, eu adorava ele , mas ando brigado ....risos.... eu acompanhei tudo desde o início, vi seus primeiros shows, todos os discos, mas recentemente ele andou falando umas coisas tão... conservadoras, tão reacionárias que eu me assustei muito, a extrema diferença que há entre o Ney do palco e o da vida real... enfim, foi mais uma lição para nunca mais cultuar heróis, eles nos desiludem muito...
Beijos,
Ricardo
aguieiras2002@yahoo.com.br
http://dividindoatubaina.wordpress.com/

Daniel Cassus disse...

Oi? achei outro fã de JD/NO?

Wans disse...

Querido, compramos em Londres um box do Joy lindíssima! Tem 4 cds com todas as gravações da banda e mais um livreto lindíssimo com fotos e explicaçãos. Sabe quanto pagamos? 20 libras somente.

Wans disse...

Ah, She lost control tá no meu top 10 melhores músicas de todos os tempos.

Alexandre Willer Melo disse...

simplesmente inigualáveis..
compramos o box como dise o wans...naravilhoso, essencial..
para poucos mesmo, o que é, ao mesmo tempo, uma pena e uma benção...

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